O Sindicato fez uma exposição das preocupações da entidade com essas novas exigências. Isso porque para se aposentar tem sido solicitadas as cópias de certidão de nascimento e casamento. Os documentos custam, em média cada um, 80,00 reais: “Esse valor, se retirado, faz falta no orçamento de uma família, sobretudo de um trabalhador em educação, que recebe um salário baixo”, afirmou a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.
O coordenador geral do SINTE, professor José Teixeira, conta que o Sindicato deixou claro que não é contrário a rigorosidade do processo para se aposentar: “Até mesmo para evitar aposentadorias indevidas e outros abusos”, afirmou. Em compensação o Sindicalista relata que o SINTE exige que o caminho para a aposentadoria não seja burocrático: “A categoria não pode ser sacrificada com uma série de exigências desnecessárias.”

Para entender a fala do Presidente do Tribunal é preciso recorrer a um exemplo: No cadastro de Maria consta que o seu estado civil é solteira. Sem problema algum, Maria vai se aposentar como solteira e não acontecerá qualquer impacto nos recursos da previdência. Entretanto, Joana é casada e tem filhos que receberão pensão por ocasião do seu falecimento. Desta forma, os documentos são necessários para que o cálculo seja atualizado e a pensão garantida, quando for necessária.
Da audiência, ficou acertado o compromisso de que o TCE vai produzir uma nota técnica onde vai esclarecer todas as situações relativas as certidões. Além disso, segundo o IPERN, um formulário será disponibilizado para que os pré-aposentados coloquem as informações necessárias para se aposentar.
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